Se você já percebeu que os preços dos produtos aumentam a cada ano, que o mercado parece mais caro ou que seu dinheiro não rende como antes, então você já sentiu os efeitos da inflação. Esse fenômeno econômico impacta diretamente o seu poder de compra e o custo de vida.
Mas o que realmente é a inflação? Como ela acontece? E, mais importante, como se proteger dela? Neste artigo, vamos responder essas perguntas e trazer dicas práticas para você lidar melhor com a alta dos preços.
O que é inflação?
Inflação é o nome dado ao aumento generalizado dos preços de bens e serviços ao longo do tempo. Isso significa que, conforme os anos passam, a mesma quantia de dinheiro compra menos coisas.
Por exemplo, se há cinco anos você comprava um lanche por R$ 10 e hoje ele custa R$ 15, isso é reflexo da inflação. Seu dinheiro perdeu parte do poder de compra porque os preços subiram.
A inflação é medida por índices, como o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que acompanha a variação dos preços dos produtos e serviços mais consumidos pelas famílias brasileiras. Quando o IPCA sobe, significa que a inflação está alta.
Quais são as causas da inflação?
A inflação pode acontecer por diferentes fatores, mas os principais são:
Aumento da demanda
Quando muitas pessoas querem comprar o mesmo produto, mas a oferta é limitada, os preços sobem. Isso acontece, por exemplo, com passagens aéreas em épocas de alta temporada.
Aumento dos custos de produção
Se os custos de matérias-primas, energia, transporte e impostos aumentam, os preços dos produtos também sobem para cobrir esses gastos.
Maior circulação de dinheiro na economia
Quando há muito dinheiro disponível, mas a produção de bens e serviços não cresce no mesmo ritmo, os preços tendem a subir. Isso aconteceu, por exemplo, durante a pandemia, quando o governo liberou auxílios financeiros e houve um aumento no consumo.
Inflação inercial
Esse é um efeito psicológico: quando os empresários acreditam que os preços vão subir, eles já reajustam os produtos antecipadamente, criando um efeito em cadeia.
Como a inflação afeta o seu dia a dia?
A inflação tem impactos diretos na vida de todas as pessoas, principalmente no orçamento das famílias. Veja alguns dos principais efeitos:
Seu dinheiro perde valor
O mesmo salário compra menos produtos e serviços. Com o tempo, isso pode reduzir sua qualidade de vida.
Os preços dos alimentos aumentam
O mercado fica mais caro e sua compra do mês pode sair pelo dobro do preço de alguns anos atrás.
O aluguel e serviços sobem
Muitos contratos de aluguel e planos de serviços são reajustados com base na inflação, aumentando as despesas fixas.
Juros mais altos em empréstimos e financiamentos
Para tentar controlar a inflação, o Banco Central pode subir a taxa de juros, o que torna os empréstimos mais caros.
Menos poder de compra e mais endividamento
Se os preços sobem, mas os salários não acompanham, muitas pessoas acabam recorrendo a empréstimos para pagar contas, aumentando o endividamento.
Como se proteger da inflação?
Mesmo que a inflação seja inevitável, existem estratégias para minimizar seus efeitos e proteger seu poder de compra:
Invista seu dinheiro de forma inteligente
Guardar dinheiro na poupança pode não ser suficiente, pois o rendimento dela pode ser menor que a inflação. Opções como o Tesouro IPCA+ e alguns fundos de investimento protegem o dinheiro da desvalorização.
Evite dívidas desnecessárias
Com a inflação, os juros de financiamentos e empréstimos podem subir. Evite comprar parcelado se não for necessário e priorize o pagamento de dívidas mais caras.
Reveja seu orçamento e faça compras conscientes
Organizar o orçamento é essencial para evitar desperdícios. Pesquise preços, aproveite promoções e evite compras impulsivas.
Tenha uma reserva de emergência
Ter dinheiro guardado para imprevistos ajuda a evitar dívidas em momentos de crise econômica ou alta inflação.
Como a Up.p pode te ajudar em momentos de inflação?
Com a inflação em alta, os preços sobem, mas os salários nem sempre acompanham. Se você precisa de um dinheiro extra para equilibrar as contas ou fazer uma compra importante sem entrar em dívidas caras, antecipar o seu FGTS pode ser uma alternativa mais vantajosa.
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