Você já deve ter visto o termo IOF em alguma fatura de cartão, contrato de empréstimo ou operação de câmbio. Mas, afinal, o que ele significa? O IOF — Imposto sobre Operações Financeiras — é um tributo federal cobrado em diversas movimentações do seu dinheiro, e muitas vezes passa despercebido.
Saber quando e por que ele é aplicado ajuda você a evitar surpresas no bolso e a tomar decisões financeiras mais inteligentes. Neste conteúdo, vamos explicar o que é IOF, quando ele é cobrado e de que forma impacta seus empréstimos, compras e investimentos.
Continue a leitura para descobrir:
O que é o IOF e qual sua função
Quando o IOF é cobrado
Como o IOF impacta empréstimos, cartões e investimentos
Como reduzir o impacto do IOF no seu dia a dia
Alternativas com IOF menor (ou até isento)
O que é IOF e para que ele serve?
IOF é a sigla para Imposto sobre Operações Financeiras, um tributo federal cobrado pelo governo sobre movimentações financeiras específicas. Segundo a Receita Federal, ele serve tanto para arrecadar recursos quanto para controlar o volume de crédito e o câmbio no país.
O IOF funciona como uma ferramenta de política econômica: ao alterar as alíquotas, o governo pode estimular ou desestimular o consumo e a entrada de capital estrangeiro no Brasil.
Quando o IOF é cobrado?
O IOF aparece em várias situações do nosso dia a dia, mesmo que de forma discreta. Veja os principais casos em que ele é cobrado:
Empréstimos e financiamentos: cobrado sobre o valor liberado e também sobre o tempo do contrato.
Cartão de crédito internacional: 5,38% sobre o valor de compras feitas no exterior.
Compra e venda de moeda estrangeira: quando você compra dólar em casas de câmbio, por exemplo.
Seguros: presente em quase todos os tipos de seguro (automóvel, viagem, vida).
Investimentos de curto prazo: como CDBs e fundos com resgate em menos de 30 dias.
Ou seja, mesmo sem perceber, o IOF pode estar embutido em várias decisões financeiras que você toma no dia a dia.
Como o IOF impacta empréstimos e cartões?
No caso dos empréstimos, o IOF pode encarecer o custo total da operação. A alíquota atual para empréstimos é de 0,38% sobre o valor liberado, mais 0,0082% ao dia de contrato (limitado a 365 dias). Parece pouco, mas dependendo do prazo e valor, isso pode pesar no bolso.
No cartão de crédito internacional, o impacto é imediato: toda compra feita fora do Brasil — seja em viagem ou online — paga IOF de 5,38% sobre o valor. É por isso que compras em dólar acabam saindo bem mais caras do que o valor exibido.
Para entender melhor o custo real de um empréstimo, veja também:
CET (Custo Efetivo Total): O que é e como calcular no seu empréstimo?
E nos investimentos?
O IOF também pode incidir sobre investimentos de renda fixa com resgate em menos de 30 dias. É o chamado “IOF regressivo”, em que a alíquota vai diminuindo a cada dia que o dinheiro fica investido, até zerar no 30º dia.
Se você sacar antes disso, pode perder parte dos rendimentos por causa desse imposto. Por isso, para aplicações de curtíssimo prazo, o ideal é verificar o prazo mínimo para fugir do IOF.
Quer entender mais sobre isso? Confira:
Explicando termos financeiros: guia para iniciantes
O que é educação financeira? Perguntas e respostas
Existe alguma forma de escapar do IOF?
Nem sempre é possível evitar o IOF, mas você pode reduzir o impacto dele com algumas estratégias simples:
Planeje saques de investimentos para após 30 dias e evite o IOF regressivo.
Prefira compras nacionais em vez de internacionais no cartão.
Ao contratar crédito, compare o CET (Custo Efetivo Total), que já inclui o IOF.
Considere alternativas como a antecipação do FGTS, que tem taxas mais baixas e isenção de IOF em muitas situações.
Quer saber mais sobre essa opção? Veja:
Antecipar FGTS com juros baixos: Conheça as opções
Simular Empréstimo FGTS e como antecipar o Saque-Aniversário
Conclusão: IOF parece pequeno, mas faz diferença
Agora que você entende o que é IOF e como ele impacta suas decisões financeiras, fica mais fácil se planejar e evitar pagar mais do que deveria. Esse imposto pode parecer invisível, mas aparece em muitos momentos — e conhecer suas regras te ajuda a tomar decisões melhores.
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